segunda-feira, 4 de julho de 2011

LÍQUIDO SEMINAL
·         Avaliações de casos de infertilidade e do estado de pós-vasectomia.
Ø  O sêmen é composto por quatro frações – diferentes entre si na composição.
ü  Para ser normal deve haver mistura dessas frações durante a ejaculação!
·         Os espermatozóides são produzidos nos testículos e amadurecem no epidídimo.
Ø  Pequena parte do volume total do sêmen.
ü  A maior parte é fornecida pelas vesículas seminais na forma de um líquido viscoso que fornece frutose e outros nutrientes.
ü  A próstata contribui de maneira importante – consiste num líquido leitoso, que contém fosfatase ácida e enzimas proteolíticas que agem sobre o outro líquido

            COAGULAÇÃO E LIQUEFAÇÃO


COLHEITA
·         Colher as amostras em recipientes estéreis.
·         3 dias de abstinência sexual.
Ø  Sempre que possível – amostra deve ser colhida em laboratório – senão, manter em temperatura ambiente e entregar em até uma hora no laboratório!
ü  Anotar a hora da coleta – IMPORTANTÍSSIMO!
ü  Amostras recentes são coaguladas e se liquefazem nos trinta minutos seguintes à colheita.
·         A análise da amostra não pode começar antes da liquefação.
Ø  Avaliação de infertilidade: volume, viscosidade, pH, contagem, motilidade e morfoligia são avaliados.

VOLUME E VISCOSIDADE
Ø  VOLUME
·         Normal: 2 a 5 ml.
·         Medir: despeja-se em tubo graduado.

Ø  VISCOSIDADE
·         Pode ser determinada durante o despejo no tubo.
·         Se normal: gotejará e não se aglutinará ou será filamentosa.
ü  Resultados: Expressos segundo uma classificação que vai de 0(aquosa) a 4(em forma de gel).
·         Qualquer aparência anormal também deve ser registrada nesse momento.
pH
·         Ligeiramente alcalino: 7,3 e 8,3.
Ø  Medido com uso de fita medidora de pH.

ESPERMOGRAMA
·         Quantidade de espermatozóides no sêmen
Ø  Normal: 20 a 160 milhões por mililitro
Ø  Limítrofes: 10 a 20 milhões por mililitro.

ü  Contagem em câmara de Neubauer – dilui-se a amostra em 1:20 e conta-se o número de espermatozóides nos dois quadrantes destinados a leucócitos.

Cálculo:


x esperm.         x           20 (diluição)  = número de espermatozóides/µl                    
2 (quadr. cont.) x 0,1 µl (vol. cont.)
    número de espermatozóides/µl x 1.000 = número de espermatozóides/ml
·         A diluição é essencial para conseguir a imobilização. (diluente – água da torneira)

RESULTADOS NORMAIS DO ESPERMOGRAMA
Volume
2-5 ml
Viscosidade
Gotejante
pH
7,3-8,3
Contagem
20-160 milhões/ml
Mobilidade
>50-60% em 3 horas
Qualidade
>2,0 ou bom
Morfologia
<30% em formas anormais


MOTILIDADE

·         Se determina a porcentagem de espermatozóides que apresentam motilidade ativa – avaliados em seu movimento progressivo para a frente.
ü  Laboratórios utilizam escala de 0 a 4 – onde 4 indica movimento progressivo rápido.
ü  Examinados aproximadamente 25 campos – determinar porcentagem e qualidade da motilidade em cada campo e fazer a média.
·         Normal: motilidade mínima de 50 a 60% com boa qualidade (2,0) – dentro das três horas seguintes á colheita.
MORFOLOGIA
·         A infertilidade pode ser causada por espermatozóides que não têm motilidade suficiente.
·         Também pode ser causada por espermatozóides morfologicamente incapazes de fertilizar.
ü  Observa-se a morfologia em amostras coradas e examinadas em imersão.

OUTROS EXAMES
·         Mais comuns: viabilidade, dosagem de frutose no líquido seminal e de aglutininas nos espermatozóides.
Ø  Viabilidade: quando a amostra tem contagem normal e motilidade muito baixa.
Ø  Dosagem de frutose no líquido seminal: quando há baixa contagem de espermatozóides – pode ser por falta do meio de nutrição – ausência ou deficiência de frutose.
Ø  Aglutininas nos espermatozóides: presença de anticorpos aglutinadores – aglutinam e inativam o esperma – no homem ou na mulher.

TESTES ADICIONAIS PARA ESPERMOGRAMAS ANORMAIS
Resultado anormal
Possível anormalidade
Prova
Pouca motilidade com contagem normal
Viabilidade
Coloração com eosina-nigrosina
Baixa contagem
Falta de meio nutritivo produzido pela vesícula seminal
Dosagem de frutose
Pouca motilidade com aglutinação
Anticorpos antiespermáticos masculinos
Prova de aglutinação com gelatina
Aglutinação com soro masculino
Resultados normais com continuação da infertilidade
Anticorpos antiespermáticos na mulher
 Aglutinação dos espermatozóides com soro feminino

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