LÍQUIDO SEMINAL
· Avaliações de casos de infertilidade e do estado de pós-vasectomia.
Ø O sêmen é composto por quatro frações – diferentes entre si na composição.
ü Para ser normal deve haver mistura dessas frações durante a ejaculação!
· Os espermatozóides são produzidos nos testículos e amadurecem no epidídimo.
Ø Pequena parte do volume total do sêmen.
ü A maior parte é fornecida pelas vesículas seminais na forma de um líquido viscoso que fornece frutose e outros nutrientes.
ü A próstata contribui de maneira importante – consiste num líquido leitoso, que contém fosfatase ácida e enzimas proteolíticas que agem sobre o outro líquido
COAGULAÇÃO E LIQUEFAÇÃO
COLHEITA
· Colher as amostras em recipientes estéreis.
· 3 dias de abstinência sexual.
Ø Sempre que possível – amostra deve ser colhida em laboratório – senão, manter em temperatura ambiente e entregar em até uma hora no laboratório!
ü Anotar a hora da coleta – IMPORTANTÍSSIMO!
ü Amostras recentes são coaguladas e se liquefazem nos trinta minutos seguintes à colheita.
· A análise da amostra não pode começar antes da liquefação.
Ø Avaliação de infertilidade: volume, viscosidade, pH, contagem, motilidade e morfoligia são avaliados.
VOLUME E VISCOSIDADE
Ø VOLUME
· Normal: 2 a 5 ml.
· Medir: despeja-se em tubo graduado.
Ø VISCOSIDADE
· Pode ser determinada durante o despejo no tubo.
· Se normal: gotejará e não se aglutinará ou será filamentosa.
ü Resultados: Expressos segundo uma classificação que vai de 0(aquosa) a 4(em forma de gel).
· Qualquer aparência anormal também deve ser registrada nesse momento.
pH
· Ligeiramente alcalino: 7,3 e 8,3.
Ø Medido com uso de fita medidora de pH.
ESPERMOGRAMA
· Quantidade de espermatozóides no sêmen
Ø Normal: 20 a 160 milhões por mililitro
Ø Limítrofes: 10 a 20 milhões por mililitro.
ü Contagem em câmara de Neubauer – dilui-se a amostra em 1:20 e conta-se o número de espermatozóides nos dois quadrantes destinados a leucócitos.
Cálculo:
x esperm. x 20 (diluição) = número de espermatozóides/µl
2 (quadr. cont.) x 0,1 µl (vol. cont.)
número de espermatozóides/µl x 1.000 = número de espermatozóides/ml
· A diluição é essencial para conseguir a imobilização. (diluente – água da torneira)
RESULTADOS NORMAIS DO ESPERMOGRAMA
Volume | 2-5 ml |
Viscosidade | Gotejante |
pH | 7,3-8,3 |
Contagem | 20-160 milhões/ml |
Mobilidade | >50-60% em 3 horas |
Qualidade | >2,0 ou bom |
Morfologia | <30% em formas anormais |
MOTILIDADE
· Se determina a porcentagem de espermatozóides que apresentam motilidade ativa – avaliados em seu movimento progressivo para a frente.
ü Laboratórios utilizam escala de 0 a 4 – onde 4 indica movimento progressivo rápido.
ü Examinados aproximadamente 25 campos – determinar porcentagem e qualidade da motilidade em cada campo e fazer a média.
· Normal: motilidade mínima de 50 a 60% com boa qualidade (2,0) – dentro das três horas seguintes á colheita.
MORFOLOGIA
· A infertilidade pode ser causada por espermatozóides que não têm motilidade suficiente.
· Também pode ser causada por espermatozóides morfologicamente incapazes de fertilizar.
ü Observa-se a morfologia em amostras coradas e examinadas em imersão.
OUTROS EXAMES
· Mais comuns: viabilidade, dosagem de frutose no líquido seminal e de aglutininas nos espermatozóides.
Ø Viabilidade: quando a amostra tem contagem normal e motilidade muito baixa.
Ø Dosagem de frutose no líquido seminal: quando há baixa contagem de espermatozóides – pode ser por falta do meio de nutrição – ausência ou deficiência de frutose.
Ø Aglutininas nos espermatozóides: presença de anticorpos aglutinadores – aglutinam e inativam o esperma – no homem ou na mulher.
TESTES ADICIONAIS PARA ESPERMOGRAMAS ANORMAIS
Resultado anormal | Possível anormalidade | Prova |
Pouca motilidade com contagem normal | Viabilidade | Coloração com eosina-nigrosina |
Baixa contagem | Falta de meio nutritivo produzido pela vesícula seminal | Dosagem de frutose |
Pouca motilidade com aglutinação | Anticorpos antiespermáticos masculinos | Prova de aglutinação com gelatina Aglutinação com soro masculino |
Resultados normais com continuação da infertilidade | Anticorpos antiespermáticos na mulher | Aglutinação dos espermatozóides com soro feminino |
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